Greve dos agentes socioeducadores das Cases chega ao 7° dia: agentes denunciam condições precárias das unidades - Cabula Agora

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Greve dos agentes socioeducadores das Cases chega ao 7° dia: agentes denunciam condições precárias das unidades
28 de Janeiro de 2016 - Maíra Lima

Categoria aguarda contra-proposta da Fundação José Silveira, enquanto isso, greve permanece por tempo indeterminado.

Agentes socieducadores durante manifestação.
Chegou ao sétimo dia, nesta quinta-feira, 28, a greve dos agentes socioeducadores das Comunidades de Atendimento Socioeducativo (Cases), que fazem parte da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac). De acordo com o Sindap, entre as reivindicações da categoria que atua em unidades de internamento para menores infratores estão aumento salarial, gratificação por serviço penitenciário, aposentadoria especial, regulamentação da profissão e melhores condições de trabalho. Em entrevista ao portal Bahia no Ar, o diretor sindical, Joao Dantas, explicou que na última terça-feira, 26, aconteceu uma mesa de negociação, mas, não houve nenhum avanço. “Estamos esperando uma contra-proposta da Fundação José Silveira, enquanto isso a greve continua por tempo indeterminado”, disse. Em nota anteriormente a Fundac esclareceu que o governo do Estado não é o contratante da categoria representada pelo Sindap, e sim a Fundação José Silveira, que é responsável pelo cumprimento dos direitos e deveres trabalhistas. Condições precárias Ainda em contato com o portal Bahia No Ar, agentes relataram as condições precárias de trabalho nas unidades socioeducativas.
Banheiro de uma das Cases.
Imagens enviadas a redação, mostram banheiros quebrados, ratos na unidade, pombos no local onde os agentes dormem e onde é armazenado os alimentos dos internos. Agentes revelaram também, que até uma cobra venenosa já foi capturada dentro da área da Case. “São condições desumanas, sem falar, no perigo que corremos com alguns dos internos. Por mais que a gente tente impedir, eles conseguem guardar de algum jeito, qualquer objeto, para transformar em algum tipo de arma e usar futuramente”, disse um agente que não quis se identificar.
Armas confeccionas pelos internos.

Rato encontrado dentro de uma das unidades socioeducativas.

Cobra venenosa capturada na área de uma das unidades da Case.

Pombos no local onde é armazenado a refeição dos internos.

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Greve dos agentes socioeducadores das Cases chega ao 7° dia: agentes denunciam condições precárias das unidades
28 de Janeiro de 2016 - Maíra Lima

Categoria aguarda contra-proposta da Fundação José Silveira, enquanto isso, greve permanece por tempo indeterminado.

Agentes socieducadores durante manifestação.
Chegou ao sétimo dia, nesta quinta-feira, 28, a greve dos agentes socioeducadores das Comunidades de Atendimento Socioeducativo (Cases), que fazem parte da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac). De acordo com o Sindap, entre as reivindicações da categoria que atua em unidades de internamento para menores infratores estão aumento salarial, gratificação por serviço penitenciário, aposentadoria especial, regulamentação da profissão e melhores condições de trabalho. Em entrevista ao portal Bahia no Ar, o diretor sindical, Joao Dantas, explicou que na última terça-feira, 26, aconteceu uma mesa de negociação, mas, não houve nenhum avanço. “Estamos esperando uma contra-proposta da Fundação José Silveira, enquanto isso a greve continua por tempo indeterminado”, disse. Em nota anteriormente a Fundac esclareceu que o governo do Estado não é o contratante da categoria representada pelo Sindap, e sim a Fundação José Silveira, que é responsável pelo cumprimento dos direitos e deveres trabalhistas. Condições precárias Ainda em contato com o portal Bahia No Ar, agentes relataram as condições precárias de trabalho nas unidades socioeducativas.
Banheiro de uma das Cases.
Imagens enviadas a redação, mostram banheiros quebrados, ratos na unidade, pombos no local onde os agentes dormem e onde é armazenado os alimentos dos internos. Agentes revelaram também, que até uma cobra venenosa já foi capturada dentro da área da Case. “São condições desumanas, sem falar, no perigo que corremos com alguns dos internos. Por mais que a gente tente impedir, eles conseguem guardar de algum jeito, qualquer objeto, para transformar em algum tipo de arma e usar futuramente”, disse um agente que não quis se identificar.
Armas confeccionas pelos internos.

Rato encontrado dentro de uma das unidades socioeducativas.

Cobra venenosa capturada na área de uma das unidades da Case.

Pombos no local onde é armazenado a refeição dos internos.

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