Denúncia revela situação de abandono na Biblioteca Pública do Estado

Biblioteca Pública do Estado da Bahia. Foto: Amanda Oliveira — Brasil
Denúncia revela situação de abandono na Biblioteca Pública do Estado
10 de Agosto de 2016 - Redação Piatã

Fundada há mais de 200 anos e funcionando nos Barris há mais de 40,a biblioteca tem problemas que vão da falta de manutenção da estrutura física até a atualização do acervo.

Biblioteca Pública do Estado da Bahia.
Foto: Amanda Oliveira
Uma série de denúncias chegadas ao portal Bahia No Ar nesta semana, revela a situação de abandono que se encontra a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, mais conhecida como Biblioteca Central, localizada nos Barris, em Salvador. Fundada há mais de 200 anos e funcionando nos Barris há mais de 40, o prédio que é administrado pela Fundação Pedro Calmon sequer oferece segurança para usuários e funcionários do local. Na última quinta-feira, 04, uma funcionária foi rendida por um bandido armado dentro da sala onde trabalha e teve seus pertences roubados. O ar-condicionado da instituição está quebrado há mais de três meses e não existe nenhuma previsão de conserto. “Na biblioteca existem exemplares muito raros e antigos que precisam de uma determinada temperatura para que se mantenham conservados, mas, parece que ninguém se preocupada com isso”, disse uma fonte que pediu para não ser identificada. Ainda de acordo com as informações chegadas ao BNA, falta manutenção nos banheiros da instituição, falta internet na sala para pesquisa virtual e até as tomadas que são utilizadas para ligar os aparelhos eletrônicos ainda estão no padrão antigo. Outro problema apontado, é a falta de atualização e renovação do acervo. O mesmo só é atualizado através das doações que a biblioteca recebe. Há mais de 20 anos nenhum exemplar novo foi comprado para instituição. Além de todos os problemas citados, atualmente os trabalhadores terceirizados como vigilantes e funcionários da limpeza, travam uma batalha com o estado. Por conta dos salários atrasados, as duas categorias paralisaram as atividades, deixando o que já estava ruim, ainda pior, o que trouxe mais transtorno para quem precisar utilizar os serviços da instituição. Em junho, com a greve dos vigilantes a biblioteca ficou fechada por 20 dias, agora usuários temem que a situação se repita. O portal Bahia No Ar entrou em contato com a Fundação Pedro Calmon e aguarda o posicionamento da instituição.

biblioteca 02 — Brasil
Denúncia revela situação de abandono na Biblioteca Pública do Estado
10 de Agosto de 2016 - Redação Piatã

Fundada há mais de 200 anos e funcionando nos Barris há mais de 40,a biblioteca tem problemas que vão da falta de manutenção da estrutura física até a atualização do acervo.

Biblioteca Pública do Estado da Bahia.
Foto: Amanda Oliveira
Uma série de denúncias chegadas ao portal Bahia No Ar nesta semana, revela a situação de abandono que se encontra a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, mais conhecida como Biblioteca Central, localizada nos Barris, em Salvador. Fundada há mais de 200 anos e funcionando nos Barris há mais de 40, o prédio que é administrado pela Fundação Pedro Calmon sequer oferece segurança para usuários e funcionários do local. Na última quinta-feira, 04, uma funcionária foi rendida por um bandido armado dentro da sala onde trabalha e teve seus pertences roubados. O ar-condicionado da instituição está quebrado há mais de três meses e não existe nenhuma previsão de conserto. “Na biblioteca existem exemplares muito raros e antigos que precisam de uma determinada temperatura para que se mantenham conservados, mas, parece que ninguém se preocupada com isso”, disse uma fonte que pediu para não ser identificada. Ainda de acordo com as informações chegadas ao BNA, falta manutenção nos banheiros da instituição, falta internet na sala para pesquisa virtual e até as tomadas que são utilizadas para ligar os aparelhos eletrônicos ainda estão no padrão antigo. Outro problema apontado, é a falta de atualização e renovação do acervo. O mesmo só é atualizado através das doações que a biblioteca recebe. Há mais de 20 anos nenhum exemplar novo foi comprado para instituição. Além de todos os problemas citados, atualmente os trabalhadores terceirizados como vigilantes e funcionários da limpeza, travam uma batalha com o estado. Por conta dos salários atrasados, as duas categorias paralisaram as atividades, deixando o que já estava ruim, ainda pior, o que trouxe mais transtorno para quem precisar utilizar os serviços da instituição. Em junho, com a greve dos vigilantes a biblioteca ficou fechada por 20 dias, agora usuários temem que a situação se repita. O portal Bahia No Ar entrou em contato com a Fundação Pedro Calmon e aguarda o posicionamento da instituição.

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