Camaçari: Bispo e Jackson defendem renovação do PT

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Camaçari: Bispo e Jackson defendem renovação do PT

07 de Março de 2017 - Lenielson Pita

Os dois únicos candidatos a presidente do PT em Camaçari estão na mesma chapa.

Fortalecer a militância e fazer o partido crescer novamente. Esses são os objetivos do vereador Jackson Josué (PT), caso seja eleito presidente da legenda em 9 de abril, quando acontece o Processo de Eleições Diretas (PED), momento em que os filiados do partido elegem as novas direções municipais. “Sou um militante, um soldado do partido e acho que o PT precisa renovar. O partido fez muito pelo país, mas existe desgaste, porque alguns filiados em altos cargos usurparam o poder. Defendo o combate a corrupção, onde existe corrupção tem que ser banida. O PT deve resgatar o tamanho e prestígio que tinha há dez anos”, afirmou o vereador. Jackson disse também que tem se esforçado para dialogar com todos e construir a unidade. “Estou buscando o consenso. Se tiver outros nomes irei respeitar, assim como acredito que também serei respeitado. Há quem discorde internamente que mandatário não deve ser presidente, vamos sentar e conversar”, assegurou. O vereador Jackson Josué é alvo de críticas por ter pouco tempo de partido, e segundo alguns militantes, não teria estofo partidário suficiente para liderar o PT no município. O petista foi o vereador mais votado da legenda na última eleição e já demostrou disposição em se candidatar a deputado estadual em 2018. Jackson também foi filiado ao PV, PTdoB e Solidariedade. Chapa Única Ontem (6), encerrou o prazo para inscrições de chapas no PED. Os dois únicos candidatos a presidente do PT em Camaçari, o vereador Jackson e o ator e produtor cultural Bispo da Cultura, estão na única chapa inscrita. Debate De acordo com Bispo, sua candidatura a presidente do PT em Camaçari tem o objetivo de “fazer com que o partido possa discutir as demandas da sociedade, debater a política, voltar às bases e lutas históricas”, afirmou. Para o Bispo, “é necessário construir políticas sociais e culturais, com isso aproximar os militantes afastado da política, buscando construir novos horizontes para que o partido volte a ser o partido que represente a luta da classe e que a classe trabalhadora possa ter esse partido como o seu velho novo partido, com ideias novas, porém não perdendo a sua referência histórica, e permitido com isso a entrada de novos militantes partidários”, destacou.