Brasil

“Não precisam ter rancor do judiciário”, diz Elinaldo sobre fechamento do Centro Comercial de Camaçari

17 de Agosto de 2017 - Wesley Sobrinho

A notícia da ordem judicial solicitando o fechamento do Centro Comercial de Camaçari, divulgada no final da tarde desta quarta-feira (16), deixou governo municipal e permissionários sobressaltados. Determinada pela 1ª Vara da Fazenda de Camaçari, a suspensão das atividades comerciais deve iniciar nesta sexta-feira (18), salvo os esforços da Prefeitura de Camaçari obtenham êxito em anular o pedido em tempo hábil. Consternados com o repentino aviso, dezenas de feirantes se dirigiram ao gabinete do prefeito Elinaldo na manhã desta quinta-feira (17) e conversaram com o gestor sobre o assunto. Elinaldo, que já foi feirante e tem no Centro Comercial de Camaçari o palco da origem na vida pública, exaltou o trabalho dos permissionários e mostrou-se solidário a situação enfrentada pelo grupo. Frisou que o corpo jurídico da prefeitura está trabalhando para impedir que a determinação seja executada e os trabalhadores não sejam impedidos de acessar seus locais de trabalho, mas também evitou abusar do otimismo, consciente da possibilidade real do cerramento dos portões da feira. O prefeito iniciou o discurso evidenciando a mobilização da Prefeitura no sentido de resolver a questão. “O Procurador Geral do Município, Bruno Nova, está em reunião com a presidente do Tribunal de Justiça, tratando do assunto. Pretendemos mostrar que as exigências feitas pelo Ministério Público estão sendo cumpridas”, declarou Elinaldo. Apresentando uma explicação mais técnica, o procurador Bruno Helásio, presente no encontro, detalhou os pontos considerados pela 1ª Vara para decidir pelo fechamento do Centro Comercial. “São dois itens: o primeiro relacionado a segurança, mais especificamente a apresentação de laudo a ser emitido pelo Corpo de Bombeiros atestando que o local possui a estrutura e os equipamentos necessários para situações de pânico e combate a incêndio; e o segundo faz referência a exigência da cobrança de taxa aos permissionários”, cita. De acordo com o prefeito, além de todas as demais exigências feitas pelo MP em 2015, durante gestão do ex-prefeito Ademar Delgado, o Centro Comercial também já está em processo de resolução das pendências alegadas. “Fizemos um trabalho de combate a prostituição e ao tráfico de drogas no local, investimos em iluminação, melhoramos a rede de esgoto, revisamos a rede elétrica e adquirimos a bomba de pressurização, que é um item de segurança no combate a incêndio”, listou. Após citar as obras realizadas no local durante sua gestão, Elinaldo afirmou que já fez mais pela feira em sete meses do que os seus antecessores em vários mandatos. “Todo esse mal está acontecendo porque a feira passou 12 anos sem o apoio do município”, disse, pedindo aos permissionários que não interpretem a decisão da Justiça como perseguição. “Não precisam ter rancor do judiciário. O foco é a segurança de vocês”, disse.

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