O aumento do consumo das telas por crianças e adolescentes é alvo de preocupação de mães, pais e estudiosos do tema
Com quase dois anos de pandemia, foi inevitável recorrer às alternativas eletrônicas para entreter os jovens dentro de casa.
Porém, em alguns casos, o aumento do consumo das tecnologias levou crianças e adolescentes ao vício dos eletrônicos. Entre pontos positivos e negativos, o fato é que essa nova realidade tem levantado discussões a respeito do desenvolvimento e aprendizado deste público ainda em formação.
A co-fundadora da Ciranda Positiva, Renata Dantas aponta que “foi percebido, dentro da nossa casa, que houve um aumento do consumo da tela. Às vezes, a gente achando que alguns joguinhos eram inofensivos e não iam causar essa dependência, esse vício, e depois, a partir do momento em que a gente foi estudando, a gente percebeu que esses joguinhos não ajudavam no desenvolvimento”.
A psicopedagoga e diretora da escolinha Afro-Brasileira, Maria Felipa, Cristiane Coelho defendeu que as tecnologias são importantes, mas crianças e adolescentes precisam de um monitoramento mais de perto para que pais e mães também estejam inseridos nesse contexto virtual.
“A gente conversar mais, ter uma boa relação...Vamos sondar o que está rolando sem precisar invadir [o espaço tecnológico]. Eu sou a favor do diálogo, principalmente na transição para adolescência, pré-adolescência, que não é fácil. É importante ser saudável”, disse a psicopedagoga.
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