“Ter ou não médicos é pouco relevante”, diz Via Bahia sobre a falta do profissional na pedagiada BR-324 - Cabula Agora

Acidente BR 324 Via Bahia1 — Brasil
“Ter ou não médicos é pouco relevante”, diz Via Bahia sobre a falta do profissional na pedagiada BR-324
13 de Agosto de 2015 - Vania Santana

Em resposta a matéria publicada pelo portal Bahia No Ar nesta quinta-feira (13), sobre a falta de atendimento médico às vítimas de acidentes na BR-324 (trecho Salvador/Feira de Santana) pela Concessionária Via Bahia, a empresa que administra o pedágio declarou através da sua assessoria “que a questão de ter ou não médicos é pouco relevante, uma vez que a função maior em acidentes de rodovias é retirar a vítima, estabilizá-la e levar até a um pronto-socorro próximo”. A concessionária disse ainda que dispõe de 52 profissionais aptos a esta função. Comunicado sobre a declaração da Via Bahia, o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), Francisco Magalhães, informou que o atendimento médico é insubstituível. “Obrigatoriamente deveria ter um médico. Não existe substituto para o médico, existe procedimento que só o médico pode fazer”, enfatizou. Na oportunidade, Dr. Francisco ainda declarou que vai provocar o Ministério Público Federal e o Conselho Regional de Medicina. Acidente ocorrido na última segunda-feira Sobre o acidente ocorrido na última segunda-feira (10), a concessionária enfatizou que participou do atendimento da vítima. “A VIABAHIA enviou duas Unidades de Resgate para o atendimento à ocorrência. A primeira unidade de resgate da VIABAHIA retirou uma criança das ferragens e a levou para o Hospital do Subúrbio, enquanto a segunda trabalhou em parceria com o Corpo de Bombeiros para tentar retirar a outra vítima, que veio a falecer, no caminhão”, diz a nota. A empresa só não informou quais profissionais de saúde, enviados pela Via Bahia, atenderam a vítima, como também não explicou porque a vítima só foi retirada das ferragens com a chegada dos bombeiros, já que eles alegam ter profissionais capacitados para tal função. Relatos apontam que André Oliveira dos Santos ficou preso as ferragens e esperou cerca de 40 minutos para somente receber o atendimento do SAMU e Corpo de Bombeiros, não da concessionária. Profissionais da administradora teriam apenas dado o suporte aos dois órgãos. A vítima do acidente não resistiu e morreu no local. A Via Bahia enviou fotos a nossa redação onde funcionários aparecem ao lado do Corpo de Bombeiros durante o resgate.

Acidente BR 324 Via Bahia 3 — Brasil
“Ter ou não médicos é pouco relevante”, diz Via Bahia sobre a falta do profissional na pedagiada BR-324
13 de Agosto de 2015 - Vania Santana

Em resposta a matéria publicada pelo portal Bahia No Ar nesta quinta-feira (13), sobre a falta de atendimento médico às vítimas de acidentes na BR-324 (trecho Salvador/Feira de Santana) pela Concessionária Via Bahia, a empresa que administra o pedágio declarou através da sua assessoria “que a questão de ter ou não médicos é pouco relevante, uma vez que a função maior em acidentes de rodovias é retirar a vítima, estabilizá-la e levar até a um pronto-socorro próximo”. A concessionária disse ainda que dispõe de 52 profissionais aptos a esta função. Comunicado sobre a declaração da Via Bahia, o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), Francisco Magalhães, informou que o atendimento médico é insubstituível. “Obrigatoriamente deveria ter um médico. Não existe substituto para o médico, existe procedimento que só o médico pode fazer”, enfatizou. Na oportunidade, Dr. Francisco ainda declarou que vai provocar o Ministério Público Federal e o Conselho Regional de Medicina. Acidente ocorrido na última segunda-feira Sobre o acidente ocorrido na última segunda-feira (10), a concessionária enfatizou que participou do atendimento da vítima. “A VIABAHIA enviou duas Unidades de Resgate para o atendimento à ocorrência. A primeira unidade de resgate da VIABAHIA retirou uma criança das ferragens e a levou para o Hospital do Subúrbio, enquanto a segunda trabalhou em parceria com o Corpo de Bombeiros para tentar retirar a outra vítima, que veio a falecer, no caminhão”, diz a nota. A empresa só não informou quais profissionais de saúde, enviados pela Via Bahia, atenderam a vítima, como também não explicou porque a vítima só foi retirada das ferragens com a chegada dos bombeiros, já que eles alegam ter profissionais capacitados para tal função. Relatos apontam que André Oliveira dos Santos ficou preso as ferragens e esperou cerca de 40 minutos para somente receber o atendimento do SAMU e Corpo de Bombeiros, não da concessionária. Profissionais da administradora teriam apenas dado o suporte aos dois órgãos. A vítima do acidente não resistiu e morreu no local. A Via Bahia enviou fotos a nossa redação onde funcionários aparecem ao lado do Corpo de Bombeiros durante o resgate.

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