De acordo com levantamento recente do Ministério da Saúde, apenas 1,6% da população nacional aposta na boa prática
Isto é, a cada mil brasileiros, somente 16 doam sangue - um ato que pode salvar muitas vidas.
A doação, além de ser uma atitude solidária, traz inúmeros benefícios. Estudos indicam que a ação ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, como os de pulmão, fígado e garganta.
Outra vantagem é que o doador é submetido, sem nenhum custo, a uma série de exames que podem identificar doenças como hepatite, sífilis e HIV. Com isso, o adepto da prática também cuida da sua própria saúde.
O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado anualmente em 14 de junho.
O objetivo desta data é homenagear a todos os doadores de sangue e conscientizar os não-doadores sobre a importância deste ato, que é responsável pela salvação de milhares de vida. A data foi criada por iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, e o dia escolhido é uma homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868 - 26 de junho de 1943), um imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e várias diferenças entre os diversos tipos sanguíneos.
Quem pode doar sangue?
Para doar sangue, a pessoa deve estar enquadrada dentro de algumas características específicas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS):
• Homem ou mulher entre 16 e 68 anos;
• Ter acima de 50 quilos;
• Não ter Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, AIDS (HIV), HTLV;
• Estar bem alimentado e descansado;
• As parturientes devem esperar entre 90 e 180 dias após o parto;
• Se estiver gripado, esperar no mínimo 7 dias após a recuperação para poder doar;
• Após uma doação, as mulheres devem esperar 90 dias para fazê-lo novamente; enquanto os homens devem esperar 60 dias.
Foto: calendarr