Tia Eron usa nome social mas não quer que transsexuais utilizem mesmo direito - Cabula Agora

Deputada utiliza de nome social mas não quer que transexuais se utilizem do mesmo direito, argumentam internautas. — Política
Tia Eron usa nome social mas não quer que transsexuais utilizem mesmo direito
20 de Maio de 2016 - Diogenes Matos

"Assinam projeto contra o nome social para as pessoas trans, mas usam nome social na Câmara dos Deputados. Hipócritas!", criticou Jean Wyllys.
[caption id="attachment_138705" align="aligncenter" width="639"] Deputada utiliza de nome social mas não quer que transexuais se utilizem do mesmo direito, argumentam internautas.[/caption] Quem não conhece de perto Eronildes Vasconcelos Carvalho, nem imagina que se refere a deputada federal que utiliza o nome social Tia Eron (PR). Pois é ela mesma que utiliza do direito ao nome social, que quer a suspensão do Decreto de lei nº 8.727, de 28 de abril de 2016, aprovado pela então presidente Dilma (PT). Este Decreto autoriza uso do nome social por travestis e transsexuais. A parlamentar acredita que a norma consolida uma suposta ideia de que o “sexo biológico deve ser deixado para traz” e que “a identidade sexual ficaria a critério de cada pessoa”. “O Estado Brasileiro está constrangendo a maioria da sociedade ao entregar privilégios a uma minoria por uma suposta culpa social”, declarou a deputada na ocasião. Eronildes, ou Tia Eron, está no grupo de partidos assinou o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 395/2016, que suspende o direito ao nome social para travestis e transsexuais. A medida havia sido assinada pela presidente Dilma Rousseff no mês passado, autorizando o uso do nome para garantir o reconhecimento da identidade de gênero de membros da comunidade LGBT no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Entre os partidos estão PSDB, PRB, PV, PR, PHS, PSC, PROS, DEM e PTN. Os parlamentares argumentam que o decreto foi expedido ao “apagar das luzes” do governo Dilma com o propósito de “afrontar a definição constitucional, prevista no inciso VI do art. 84, que define as hipóteses em que se defere ao Presidente da República a competência constitucional para a edição de decretos”. Internautas vem se manifestando sobre essa situação, que para muitos é estranha. Alguns acreditam que a deputada quer tirar o direito de outras pessoas a um recurso que ela também utiliza. O deputado Jean Wyllys (PSOL), chamou um grupo de deputados que utilizam do nome social como hipócritas. "Assinam projeto contra o nome social para as pessoas trans, mas usam nome social na Câmara dos Deputados. Hipócritas!", criticou o deputado em sua página no facebook.

tia eron — Política
Tia Eron usa nome social mas não quer que transsexuais utilizem mesmo direito
20 de Maio de 2016 - Diogenes Matos

"Assinam projeto contra o nome social para as pessoas trans, mas usam nome social na Câmara dos Deputados. Hipócritas!", criticou Jean Wyllys.
[caption id="attachment_138705" align="aligncenter" width="639"] Deputada utiliza de nome social mas não quer que transexuais se utilizem do mesmo direito, argumentam internautas.[/caption] Quem não conhece de perto Eronildes Vasconcelos Carvalho, nem imagina que se refere a deputada federal que utiliza o nome social Tia Eron (PR). Pois é ela mesma que utiliza do direito ao nome social, que quer a suspensão do Decreto de lei nº 8.727, de 28 de abril de 2016, aprovado pela então presidente Dilma (PT). Este Decreto autoriza uso do nome social por travestis e transsexuais. A parlamentar acredita que a norma consolida uma suposta ideia de que o “sexo biológico deve ser deixado para traz” e que “a identidade sexual ficaria a critério de cada pessoa”. “O Estado Brasileiro está constrangendo a maioria da sociedade ao entregar privilégios a uma minoria por uma suposta culpa social”, declarou a deputada na ocasião. Eronildes, ou Tia Eron, está no grupo de partidos assinou o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 395/2016, que suspende o direito ao nome social para travestis e transsexuais. A medida havia sido assinada pela presidente Dilma Rousseff no mês passado, autorizando o uso do nome para garantir o reconhecimento da identidade de gênero de membros da comunidade LGBT no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Entre os partidos estão PSDB, PRB, PV, PR, PHS, PSC, PROS, DEM e PTN. Os parlamentares argumentam que o decreto foi expedido ao “apagar das luzes” do governo Dilma com o propósito de “afrontar a definição constitucional, prevista no inciso VI do art. 84, que define as hipóteses em que se defere ao Presidente da República a competência constitucional para a edição de decretos”. Internautas vem se manifestando sobre essa situação, que para muitos é estranha. Alguns acreditam que a deputada quer tirar o direito de outras pessoas a um recurso que ela também utiliza. O deputado Jean Wyllys (PSOL), chamou um grupo de deputados que utilizam do nome social como hipócritas. "Assinam projeto contra o nome social para as pessoas trans, mas usam nome social na Câmara dos Deputados. Hipócritas!", criticou o deputado em sua página no facebook.

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