Política

Temer avalia riscos em declarar que "a greve geral não aconteceu"

28 de Abril de 2017 - Diogenes Matos

No fim da manhã de sexta, o presidente avaliava que as manifestações estavam dispersas e não atraíram o público esperado.

O presidente Michel Temer avalia dar uma declaração pública sobre os protestos desta sexta-feira (28) caso a adesão à chamada greve geral continue abaixo da previsão inicial do Palácio do Planalto. No início da manhã, Temer se reuniu com os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e considerou que o número de pessoas nas ruas em todo o país era bem menor do que apontava o monitoramento encomendado pelo governo no início da semana. Segundo a reportagem apurou, se decidir se pronunciar publicamente, Temer dirá que as manifestações são democráticas e é preciso respeitá-las, mas enfatizará que não há um sentimento generalizado contra as reformas propostas por sua gestão. Nas palavras de um assessor do presidente, "a greve geral não aconteceu" e ficou restrita, pelo menos até o início da tarde desta sexta, a movimentos sindicais e ligados a partidos de esquerda. Inicialmente, o Planalto fazia a avaliação de que os protestos não iria transpor essas categorias. No início da semana, porém, monitoramento interno mostrou que havia uma adesão em outros setores da sociedade, o que preocupou Temer e sua equipe. A Força Nacional chegou a ser convocada para fazer a segurança do Ministério da Justiça e da Esplanada caso houvesse distúrbio e violência. No fim da manhã de sexta, porém, o presidente avaliava que as manifestações estavam dispersas e não atraíram o público esperado. PREVIDÊNCIA Um dos principais medos do governo era de que a pressão social acusada por protestos generalizados pudesse aumentar as defecções na base aliada para a votação da reforma da Previdência. Com o número menor de manifestantes nas ruas, Temer vai imprimir o discurso a parlamentares de que não há argumento contrário às mudanças na aposentadoria capaz de gerar uma grande mobilização. A partir da terça-feira (2), o governo dará início às exonerações para punir deputados da base que votaram contra a reforma trabalhista na Câmara, na quarta-feira (26). As demissões de apadrinhados de parlamentares todos como infiéis começarão a ser publicadas no Diário Oficial da União. Nos postos desocupados, o Planalto vai nomear apadrinhados de deputados que votaram com o governo, mas ainda não tinham espaço no segundo e terceiro escalões. Além do critério partidário, o governo levará em conta para as nomeações as bancadas estaduais. *Folha Press

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