Saúde

Estudo revela que gordura abdominal gera danos cardíacos mais severos do que o peso corporal total

08 de Dezembro de 2025 -Redação Cabula agora
[Estudo revela que gordura abdominal gera danos cardíacos mais severos do que o peso corporal total]

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A gordura acumulada na região abdominal — a popular “barriga de chopp” — provoca alterações mais intensas na estrutura do coração do que o aumento do Índice de Massa Corporal (IMC). A constatação foi apresentada no congresso da Sociedade Radiológica da América do Norte.
A obesidade já é um fator amplamente reconhecido como prejudicial ao coração. A pesquisadora Jennifer Erley, radiologista do Centro Médico Universitário de Hamburgo-Eppendorf, explicou que o excesso de peso está prestes a superar o tabagismo como um dos maiores impactos negativos na saúde cardiovascular.
Entre os diversos riscos associados à obesidade, a gordura localizada no abdômen já era conhecida por se relacionar a desfechos mais graves. Estudos anteriores mostraram, por exemplo, que a combinação de gordura abdominal com perda muscular aumenta o risco de mortalidade após os 50 anos.
O objetivo do novo estudo foi compreender até que ponto essa gordura abdominal interfere na estrutura cardíaca. Foram avaliados 2.244 adultos sem doenças cardíacas, com idades entre 46 e 78 anos, moradores de Hamburgo, submetidos a exames de ressonância magnética e medições antropométricas.
A primeira análise apontou que um IMC mais elevado geralmente aumenta o tamanho do coração. No entanto, ao considerar apenas a gordura abdominal, os resultados mostraram espessamento da parede dos ventrículos, sem crescimento proporcional do volume do órgão — resultado que reduz a capacidade cardíaca de bombear sangue adequadamente e dificulta o relaxamento do músculo cardíaco, podendo levar à insuficiência cardíaca.
HOMENS EM MAIOR RISCO
O estudo também identificou que, nos homens, os efeitos da gordura abdominal foram ainda mais expressivos, especialmente no ventrículo direito. Nas mulheres, o impacto foi menor — possivelmente por efeitos protetores do estrogênio antes da menopausa.
Segundo os autores, isso reforça a necessidade de atenção especial ao acúmulo de gordura na região da barriga, principalmente entre homens, embora mulheres também estejam suscetíveis após a menopausa.

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